Consignado CLT: um terço das empresas que aderiram ao progra ...
Um terço das empresas que já aderiram ao programa Crédito do Trabalhador, lançado em março, registrou casos de inadimplência....
Carregando...
Por Camila Vidal
A atuação do Sebrae na COP30, em Belém (PA), marcou um novo patamar para os pequenos negócios na agenda climática global. Na maior conferência do clima do mundo, o Sebrae ampliou sua projeção internacional, lançou iniciativas estratégicas e reforçou o compromisso com uma transição justa para as micro e pequenas empresas, conectando sustentabilidade, inovação e desenvolvimento territorial.
Em entrevista, o gerente da Assessoria Internacional do Sebrae, Vinicius Lages, faz um balanço da participação da instituição na COP30 e aponta caminhos para fortalecer os pequenos negócios brasileiros na economia de baixo carbono. Para Lages, o Sebrae “manteve protagonismo em agendas estratégicas e se consolidou como ator-chave para uma transição climática inclusiva no Brasil”.
Lages destaca que a instituição apresentou soluções concretas de bioeconomia, agricultura sustentável e empreendedorismo socioambiental envolvendo o segmento.
Mostramos, na prática, que é possível gerar desenvolvimento econômico, inclusão e conservação ambiental ao mesmo tempo. Essa atuação qualificada reforçou o Sebrae como referência nacional e internacional na construção de soluções para uma economia mais verde.
Vinícius Lages, gerente da Assessoria Internacional do Sebrae
Confira os principais pontos comentados pelo gerente da Assessoria Internacional do Sebrae:
Legados e entregas
ASN: Quais eram os objetivos desta participação e até que ponto foram alcançados?
VL: O Sebrae buscou se posicionar como referência na agenda climática, ampliar a visibilidade dos resultados da bioeconomia na Amazônia e destacar iniciativas de economia circular. Um ponto central foi aproximar os temas debatidos na COP da realidade dos pequenos negócios, inserindo as MPE nos debates sobre financiamento climático, cadeias sustentáveis e agricultura regenerativa. Cumprimos o objetivo de mostrar, de forma concreta, como esses empreendedores já contribuem para uma transição ecológica e quais oportunidades emergem para quem quer avançar nesse caminho.
ASN: Como o Sebrae contribuiu para a discussão global a partir da perspectiva das MPE?
VL: O principal legado foi transformar essa presença qualificada em reconhecimento internacional. O Sebrae conseguiu mostrar, com evidências e casos reais, que pequenos negócios são agentes decisivos do desenvolvimento sustentável, combinando geração de renda, inclusão social e conservação ambiental. Isso fez com que delegações internacionais passassem a enxergar a instituição como uma ponte entre a transição ecológica e o desenvolvimento territorial no Brasil.
ASN: De que forma isso reforçou a importância das MPEs para as metas climáticas?
VL: Levamos à COP30 uma mensagem clara: não existe transição climática justa ou efetiva sem os pequenos negócios. Apresentamos evidências de que as micro e pequenas empresas têm papel decisivo na inovação verde, na redução de emissões e na geração de empregos sustentáveis, especialmente em territórios mais vulneráveis.
Mostramos também que as MPEs formam a base da economia real e sustentam as cadeias produtivas onde surgem soluções capazes de transformar práticas locais em impactos globais. Para que as metas climáticas avancem, é indispensável que políticas, tecnologias e investimentos cheguem até esse universo. É nos pequenos negócios que a ação climática ganha escala, capilaridade e resultados concretos para o país.
ASN: Como o Sebrae mostrou que inclusão produtiva e clima são agendas inseparáveis?
VL: Por meio de projetos que combinam geração de renda com conservação ambiental e desenvolvimento territorial. Também investimos na capacitação de negócios amazônicos, preparando-os para acessar mercados sustentáveis e obter financiamento climático. Essas iniciativas são fortalecidas por modelos inovadores que conectam tecnologia, inovação e desenvolvimento territorial, evidenciando que o desenvolvimento econômico local e as ações voltadas para o enfrentamento das mudanças climáticas são inseparáveis.
Perspectivas Futuras
ASN: Como o Sebrae pretende aproveitar a visibilidade e os contatos gerados na COP30?
VL: A COP30 não termina em Belém. Vamos aprofundar as parcerias firmadas com organismos internacionais de bioeconomia, finanças verdes e inovação climática, incluindo redes como a We Mean Business e o SME Climate Hub, e convertê-las em iniciativas práticas no território, especialmente na Amazônia.
Isso envolve aproximar empreendedores de instrumentos de finança climática, facilitar o acesso a mercados de carbono e estimular compras inclusivas com empresas globais. Também seguiremos fortalecendo a economia circular, a gestão eficiente de resíduos e os programas de bioeconomia e transformação produtiva, para que os pequenos negócios avancem na transição climática com oportunidade, competitividade e sustentabilidade.
ASN: O que a sociedade pode esperar das próximas ações do Sebrae nesta pauta?
VL: Mais capacitação, certificações verdes e apoio para acessar mercados sustentáveis, criando pontes entre produtores locais e compradores que valorizam produtos e serviços comprometidos com a preservação ambiental. Essa aproximação é fundamental para garantir que a inclusão produtiva caminhe lado a lado com o desenvolvimento de cadeias produtivas verdes, gerando renda e estimulando a conservação dos recursos naturais.
O Sebrae seguirá colocando os pequenos negócios no centro da transição climática, fomentando inovação, ampliando acesso a recursos e impulsionando projetos que unem desenvolvimento e conservação, como a bioeconomia e a economia circular. O objetivo é ajudar o país a construir um modelo de crescimento mais justo, inclusivo e sustentável.
Fonte: Agência Sebrae
Um terço das empresas que já aderiram ao programa Crédito do Trabalhador, lançado em março, registrou casos de inadimplência....
A expansão da tecnologia 5G no Brasil avança em ritmo superior ao previsto. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel),...
A contabilidade é extremamente importante para as empresas, visto que todas, exceto o Microempreendedor Individual, são obrigadas a ter um responsável...
A Receita Federal informou que unidades de atendimento em diversas regiões do país têm recebido relatos de contribuintes vítimas de uma...